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Nutrição é com Nutricionista


O primeiro curso de Nutrição no Brasil foi criado em 24 de outubro de 1939, pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Passaram-se 23 anos quando por meio de um parecer do Conselho Federal de Educação, o curso foi reconhecido com a condição de graduação. E somente 5 anos depois, ou seja, em 1967, a profissão foi regulamentada e o profissional então passou a ser chamado de nutricionista. 

O ano de 1972 pode ser considerado um marco para a profissão, pois neste ano foi criado o Primeiro Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, o que consequentemente impulsionou a criação de cursos de Nutrição e o mercado de trabalho para os nutricionistas.

Até chegarmos aos dias atuais muitas outras conquistas foram atingidas e hoje o profissional de nutrição encontra-se em diversas áreas, como por exemplo: escolas, restaurantes de trabalhadores, docência, indústria, marketing, nutrição em esportes, saúde suplementar e núcleos de assistência à saúde da família.

Uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Nutricionista (CFN, 2005), nos mostra que a maioria dos profissionais atuam nas capitais brasileiras, sendo que 96,5% são do sexo feminino, e possuem entre 26 e 40 anos. A área que possui um maior percentual de profissionais é a de nutrição clínica (41,7%), seguida da área de nutrição coletiva, onde atuam 32,2% dos nutricionistas.

NUTRIÇÃO É COM NUTRICIONISTA!!

É muito importante que você saiba que o profissional habilitado para cuidar e falar sobre nutrição é o nutricionista. Ele é um profissional da saúde e tem como função contribuir para a saúde dos indivíduos e da coletividade.

O Nutricionista tem formação generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas de conhecimento em que alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural.

A relação que as pessoas têm com a comida vem se tornando cada vez mais complexa, você já percebeu? A clássica sensação de culpa após comer e a dificuldade para manter ou reduzir o peso são apenas algumas das consequências dessa conturbada relação.

Mas você já pensou que pode existir um meio para melhorar a relação dos seus pacientes com a comida sem causar tantos impactos negativos? É o caso da nutrição comportamental, que leva em consideração não apenas a comida, mas todo o comportamento relacionado a ela.

Pensando nos benefícios proporcionados pelo método, criamos esse post para ajudar você a melhorar a relação de muitas pessoas com a alimentação. Entenda melhor a seguir:

O que é a nutrição comportamental?

Apesar da grande quantidade de informações sobre alimentos e dietas, as pessoas continuam enxergando a comida como grande inimiga. A nutrição comportamental tem como objetivo mudar essa relação, fazendo com que as pessoas sintam prazer (e não culpa) em comer.

Esse método considera os aspectos emocionais, fisiológicos e sociais da alimentação. A mudança do comportamento alimentar proposta pelo método envolve estratégias de aconselhamento nutricional, técnicas do comer intuitivo, terapia cognitivo-comportamental, entrevista motivacional e táticas para comer com atenção plena.

Como ocorre a perda de peso?

Como o foco principal da nutrição comportamental é resgatar o prazer em comer, tornando a relação com o alimento mais saudável, a perda de peso não é tão imediata como acontece com algumas dietas. No entanto, isso está longe de significar que ela seja inexistente.

Os números diminuindo na balança passam a ser uma consequência do autoconhecimento. A pessoa passa a aprender a identificar suas emoções e a não buscar consolo nos alimentos, como acontece quando o estresse e a ansiedade tomam conta da rotina. Essa atitude está diretamente ligada com a perda de peso — ou seja, ela é consequência de uma série de comportamentos.

Isso pode parecer um ponto negativo, mas a permanência desses aprendizados pode ser a peça chave para conquistar os seus pacientes. Basta mostrar que não é preciso cortar nada da alimentação, apenas fazer escolhas certas nos momentos certos, respeitando as necessidades e as reações do corpo. 

Como adotar o método?

Por não se basear em dietas, a melhor forma de utilizar essa estratégia para ajudar os pacientes é através da orientação nutricional e da comunicação. O propósito aqui é entender a relação que o paciente tem com o alimento para, a partir disso, estabelecer uma orientação que vá funcionar para ele.

Perguntar ao paciente suas principais dificuldades, as experiências e o quão preparado ele está para mudar sua relação com a comida são boas formas de começar a entender como o paciente lida com o alimento, as emoções e as diversas situações do dia a dia.

A partir das respostas obtidas, dá-se início ao trabalho por meio de dois pilares da nutrição comportamental: a prática clínica e a comunicação.

A prática clínica

Nessa prática, acontece uma abordagem defendendo a real importância de entender como se come e não o que se come. Ou seja, mostrar que o foco é entender as relações envolvidas no ato de se alimentar ao invés de apenas contar calorias. Onde se come, quando, com quem, qual o sentimento, quais as dificuldades: é esse tipo de autoconhecimento que deve ser estimulado e compreendido.

Além disso, esse é o momento para fazer a orientação nutricional, baseada em estratégias que possibilitem a mudança do comportamento e também a melhora na relação com a comida.

A comunicação

Esse será o momento de informar, estimular a aceitação da alimentação saudável e também de influenciar o seu paciente. Isso pode ser feito através de mensagens positivas e ponderadas, as quais devem ser baseadas em estratégias comportamentais para terem efeito. 

Quem pode se beneficiar com a nutrição comportamental?

Não há restrições na nutrição comportamental. Afinal, estabelecer um vínculo saudável com a comida é uma excelente forma de começar a melhorar a alimentação em qualquer faixa etária.

Tal melhora é sucedida por escolhas inteligentes feitas não por obrigação ou devido a dietas restritivas, e sim ao conhecer o próprio corpo e suas necessidades.

Pessoas que não conseguem colocar dietas em prática ou que não conseguem se organizar para estabelecer uma alimentação saudável costumam ter bons resultados com esse método, pois passam a compreender a sua relação com a comida, o que facilita a mudança. Na maioria das vezes, é apenas isso que falta para essas pessoas se tornarem mais saudáveis.

Como o método pode melhorar a relação das pessoas com a alimentação?

Cada vez mais surgem dietas ou “tendências” que colocam um ou outro alimento na posição de saudável ou não saudável. O comportamento desencadeado por essa forma de se alimentar passa a transformar a comida em vilã, já que as pessoas passam a enxergar a comida como um conjunto de calorias, conturbando a relação com o alimento.

Dessa forma, o prazer de comer desaparece e dá lugar a uma geração de pessoas que esquecem que o problema não é o alimento, mas a relação que se estabelece com ele. E é justamente esse o ponto que a nutrição comportamental destaca.

Através de técnicas que ajudam a pessoa a entender os sinais do corpo, a reconhecer a fome, a ansiedade e inúmeros outros aspectos emocionais, sociais e fisiológicos o método faz as pessoas entenderem a real função do alimento no organismo. É dessa forma que o vínculo saudável com a comida se restabelece e o prazer em comer volta a fazer parte da rotina.

Em tempos onde os alimentos são divididos em saudáveis e não saudáveis e a comida é vista como inimiga, conhecer um método como a nutrição comportamental — que restabelece uma relação benéfica e prazerosa com o alimento — é um diferencial. Afinal, a satisfação não pode ser desconsiderada de um processo tão essencial e frequente como a alimentação.

O que você achou da nutrição comportamental? Acha que vai ser útil para seus pacientes? Compartilhe o post nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a conhecerem esse método inovador que melhora a relação das pessoas com os alimentos!